Segurança
Latrocínios alcançam menor total das séries históricas em novembro no Estado
Ações enérgicas das forças de segurança são ampliadas para reverter alta nos homicídios
Divulgação - Governo do Estado - Diversas ações são desenvolvidas para que os percentuais voltem a apresentar redução
Os latrocínios no Estado, tanto na comparação do mês de novembro de 2022 com o mesmo mês do ano anterior, quanto no acumulado dos últimos 11 meses, apresentaram redução histórica, com o menor total desde o início da contabilização deste tipo de crime. No penúltimo mês do ano, o RS teve um caso de latrocínio, frente a dois casos registrados em 2021. No acumulado de janeiro a novembro a queda é de 18,5%, passando de 54 casos no ano passado, para 44 em 2022. Os dados integram os indicadores criminais divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O roubo de veículos também apresentou queda em novembro no Estado. Foram 383 casos no RS, 6,1% menos que no ano anterior. O acumulado de 2022 também permanece em queda, com 9,1% menos que em 2021, porcentagem que representa 411 veículos que deixaram de ser roubados no RS. Na Capital também foi verificada a tendência de queda. Os roubos de veículos em novembro caíram 19,9%, enquanto no acumulado a retração foi de 8,8%, o que representa 154 veículos a menos em comparação com 2021.
Vítimas de homicídios
Em novembro foi registrada uma alta no Estado de 13,1% nos índices de vítimas de homicídio no comparativo com novembro do ano passado. Apenas na capital gaúcha, esse percentual chegou a 111,8%. A principal causa ainda são os conflitos entre criminosos. Diversas ações integradas estão sendo desenvolvidas para que os percentuais voltem a apresentar redução. A mais recente foi a Operação Avalanche, que foi coordenada pela Polícia Civil e contou com o apoio da Brigada Militar, no início de dezembro.
Crimes contra a mulher
Os feminicídios voltaram a apresentar alta pelo segundo mês consecutivo. Em novembro, dez mulheres perderam a vida por razão de gênero no Estado, enquanto no mesmo mês de 2021 foram nove vítimas. No acumulado a alta também persiste, com 100 casos de janeiro a novembro, nove a mais que o registrado em igual período de 2021.
Novembro encerrou com queda nas ameaças (-15,3%), lesões corporais (- 9,7%) e estupros (-9,9%). As tentativas de feminicídio subiram 54,2% no período. No acumulado foram registradas reduções nos casos de ameaças (- 7,3%) e de lesão corporal(- 0,7%), enquanto os estupros (2,5%) e as tentativas de feminicídio (4,7) subiram.
Ataques a banco
Apesar da alta de 150% registrada em novembro, 2022 segue com número menor que 2021, com um percentual de 15,4% abaixo do ano anterior. O percentual de aumento no mês ainda fica abaixo dos meses de novembro de anos anteriores a 2019. E esse aumento, porém, está mais concentrado em roubo de clientes bancários, fato muitas vezes ocorrido nas proximidades das agências. Para coibir este tipo de ação, a Brigada Militar vem trabalhando na Operação Angico, voltada ao enfrentamento ao roubo em estabelecimentos bancários
Abigeatos
Os crimes de abigeato (furto de gado) seguem cada vez com números menores, seja no comparativo dos meses como nos anos. Se compararmos todos os meses de novembro desde 2012, o número atual é o mais baixo, com 320 casos, 22,1% menor que o indicador de novembro de 2021. Ao comparar os anos, 2022 também é o que apresenta melhor resultado na série histórica, com queda de 12,7% em relação ao ano anterior, dado que vem caindo vertiginosamente, ano a ano.
Roubo a transporte coletivo
Mesmo com a retomada gradual das atividades e o posterior aumento de usuários no transporte coletivo do Estado, o roubo nesse segmento vem apresentando redução significativa e chegando ao menor patamar da série histórica. Em 2022 foram 562 casos, uma redução de 48,5% em relação a 2021. Já no mês de novembro, a queda é de 46,9% em relação ao mesmo mês de 2021. Nos dois indicadores é possível verificar o menor número da década.
As tabelas estão disponíveis na página de estatísticas do site da SSP. Para aprimorar as comparações, os dados de 2020 e 2021 também foram atualizadas. A medida é um esforço de trabalho do Observatório Estadual da Segurança Pública em ampliar a transparência ativa. Também nesse sentido, desde janeiro, a planilha de 2022 passa a incluir coluna com o número de vítimas de CLVIs.
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